São Gabriel

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Grupo São Gabriel tem vasta experiência em cirurgia bariátrica no Agreste

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Pernambuco lidera a lista de estados do Nordeste que mais realizam cirurgia bariátrica no país. Em 2019, foram realizadas 204 cirurgias pelo SUS só em Pernambuco. O número de procedimentos fez com que o Estado ocupasse o 7º lugar no ranking nacional.  No Agreste do Estado, o Grupo São Gabriel é referência na realização do procedimento e já realizou mais de duas mil cirurgias, em 15 anos de atuação.

O diretor do Grupo São Gabriel, Oscar Barreto, é especialista neste tipo de cirurgia. Ele explica que a bariátrica é umas das soluções para perder peso e combater outras doenças decorrentes da obesidade. “A cirurgia bariátrica é indicada para tratar doenças e a obesidade é uma doença que, inclusive, predispõe outras 30, ou seja, existem diversos outros problemas decorrentes da obesidade. Baseada no Índice de Massa Corpórea (IMC), os pacientes com índices acima de 40 já podem receber a indicação para o procedimento”, afirma o especialista.

O primeiro passo para realização da cirurgia é passar pelo cirurgião e, em seguida, ser encaminhado para uma equipe com psicólogo, nutricionista, cardiologista e endocrinologista.  Passar por essa equipe é essencial para saber as condições do paciente, qual o tipo de comorbidade que ele possui, se está apto para a cirurgia e como o procedimento será realizado. O paciente precisa saber quais são as fases do procedimento desde o pré até o pós-operatório.

A nutricionista Tatiane Nunes, integrante da equipe multidisciplinar, explica que o tratamento começa antes do procedimento cirúrgico. “O paciente já entra em tratamento nutricional no pré-operatório, porque ele precisa ter um emagrecimento de pelo menos 10%. Esse tratamento é uma forma de trabalhar o paciente em relação aos passos que ele vai precisar seguir depois da cirurgia e para diminuir os riscos de complicações durante a cirurgia”, pontua.

A psicóloga Susie Mota, também integrante da equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica, orienta sobre a importância do acompanhamento psicológico. “Mesmo que o paciente tenha o desejo e a intenção bem clara de que quer ficar magro e que essa obesidade tá fazendo mal a ele, existe uma dualidade. Ele quer estar com uma imagem magra, mas não consegue deixar esse alimento que faz mal. Nós vamos tratar esses hábitos inadequados e o que leva o paciente a chegar a esse ponto, porque, se não for tratado, o paciente tem tendência ao longo do tempo ou em curto prazo, a voltar a ter peso novamente. Então, é preciso que ele mude e a mudança tem que ser gerada através de uma consciência”, conclui a psicóloga.