De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), estima-se que existam cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer no mundo. Já no Brasil, esse número chega a ser bem expressivo com cerca de 1,2 milhão de casos, sendo a maior parte deles ainda sem diagnóstico. O neurocirurgião Bruno Rangel, credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, explica que a doença afeta a memória, o comportamento e outras funções mentais.
“O Alzheimer é uma doença incurável, que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as pessoas que apresentam a doença são pessoas idosas; talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “caduquice”. O Alzheimer se apresenta como demência, ou seja, se apresenta com perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais”, afirma.
A doença apresenta vários estágios e conforme seu avanço o paciente vai perdendo as capacidades cognitivas. O neurocirurgião alerta sobre os principais sintomas. “Os sintomas variam com o avançar da doença. Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que devemos ficar alertas, com o evoluir da doença, estas perdas comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos)”, pontua Bruno Rangel.
Existem formas simples de prevenir a doença como estimular a mente com atividades e jogos inteligentes . “A principal prevenção é o estímulo cerebral; a prática de atividades mentalmente estimulantes ajuda a prevenir que as proteínas se acumulem. Com isso, as principais formas de prevenir, por exemplo, são: Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa. Fazer exercícios de aritmética. É importante também manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividades físicas regulares”, conclui Bruno Rangel, neurocirurgião credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel.
O paciente diagnosticado com Alzheimer vai perder um pedaço de si mesmo aos poucos, e é por isso que é fundamental entender a importância e participação da família na vida do paciente. Através de apoio, cuidado, atitudes e amor, o paciente terá uma qualidade de vida melhor.