Um assunto muito comum quando se trata de saúde bucal é a halitose, popularmente conhecida como mau hálito. Este mal atinge pelo menos 1 em 4 adultos, sendo definido como uma alteração do hálito que precisa de uma avaliação odontológica para se resolver o problema por meio de tratamento. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata de uma doença, mas sim de um problema bucal.
Para esclarecer e tirar dúvidas sobre o assunto, a Cirurgiã Dentista Luedja Araújo, credenciada do Grupo São Gabriel, ressalta algumas questões. Confira.
Causas: deficiência na higiene bucal, desidratação, alguns medicamentos, alimentos que tendem a gerar mau hálito, álcool e tabaco, cáseos nas amígdalas, problemas dentais, estresse, xerostomia, entre alguns outros que podem ter relação com alterações sistêmicas.
Prevenção: após identificar a causa a melhora na qualidade da higiene bucal (escovação eficiente, uso de fio dental diário e enxaguante atenuam bastante). Beber bastante água, evitar álcool e fumo, não se alimentar de comidas que geram o mal hálito (alho, cebola, couve, repolho, entre outros), controlar a xerostomia e, se houver alteração sistêmica, precisa que a causa seja removida.
Tratamento: para os casos mais simples onde as causas são passíveis de remoção, o tratamento será eficaz. Nos casos de halitose crônica, onde existem inúmeros fatores associados, existe o controle dela, inclusive a terapia se torna tb quase que vitalícia. Em casos de cáseos, esses precisam ser removidos, porém se durante a avaliação o paciente apresentar amigdalites de repetição e formação de cáseos constantemente, pode-se pensar em cirurgia para remover as amígdalas. Neste caso faz-se necessário avaliação e tratamento conjunto com otorrinolaringologista.