São Gabriel

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Dor de dente pode ser tratada em única sessão de canal

A temida dor de dente pode ser tratada em única sessão. É preciso ficar atento aos primeiros sinais e incômodos, pois o perigo está escondido após o período de dor intensa, que dura em média sete dias. O fato da dor estacionar, não indica a cura, mas que o processo inflamatório evoluiu para infeccioso, o que é ainda mais grave e pode até mesmo colocar o paciente em risco.

A principal doença causadora da dor de dente é a cárie. Ao atingir determinada profundidade, bem próxima ao nervo ou polpa do dente, um tecido altamente vascularizado (com grande fluxo sanguíneo), ocasiona grande incômodo. Geralmente, os primeiros sinais vêm com a ingestão de água quente ou gelada ou de alimentos doces.

Como a cárie é uma doença progressiva, é importante procurar um dentista ao se perceber os sintomas iniciais. “O tratamento precisa ser imediato! Do contrário, vêm os episódios de dores intensas. A partir do momento em que a cárie já estiver próxima ou em íntimo contato com a polpa, o paciente sente uma dor pulsátil e latejante”, explica Victor Nóbrega, especialista e mestre em endodontia, cirurgião dentista do Grupo São Gabriel.

O procedimento mais conhecido e conservador para esses casos é o tratamento de canal. “Sempre que temos a oportunidade de salvar o dente, optamos por isso. Antigamente, esse era um procedimento altamente temido e realizado em várias sessões. Hoje, é feito em sessão única, em 95% a 98% dos casos, pois adotamos o que de mais evoluído está disponível no mercado mundial em termo de tecnologia”, destaca o especialista.

A questão é que uma simples dor de dente pode evoluir e gerar um grave risco ao paciente, segundo também explica Victor Nóbrega. Quando há uma evolução para um quadro infeccioso, há a formação de micro abcessos dentro do dente. A partir daí, o paciente pode desenvolver um abcesso agudo. “Conforme estudo publicado em 2013, na Revista Americana de Endodontia, 61 mil pacientes internados nos EUA com abcessos derivados de dentes, 66 vieram a óbito”, reforça o endodontista.

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