São Gabriel

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Dados do Ministério da Saúde revelam que um em cada dez bebês nasce prematuro

De acordo com dados de 2021 do Ministério da Saúde, um em cada dez bebês nasce prematuro. Os dados revelam uma preocupação significativa em relação ao problema que atinge cerca de 15 milhões de crianças, todos os anos, ao redor do mundo. O mês de novembro é muito importante para os profissionais de saúde que atuam nessa área, pois é o mês de conscientização sobre a prematuridade.

Por ser um problema que atinge diversas famílias no mundo todo, o dia 17 de novembro é marcado como o Dia Mundial da Prematuridade e tem o objetivo de alertar sobre o aumento de partos prematuros, como preveni-los e as consequências do nascimento antecipado. A médica pediatra credenciada ao Cartão Saúde São Gabriel, Maria Laura, explica que as gestantes precisam estar atentas às causas desse problema e ao que pode ser feito para evitar o nascimento prematuro.

“Existem várias causas e fatores de risco que contribuem para a prematuridade, como, por exemplo, uma ruptura prematura de membranas; infecções maternas; gestações múltiplas; hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e síndrome HELLP. Os fatores de risco podem ser identificados antes mesmo do início da gestação, com o planejamento familiar seguido do acompanhamento pré-natal adequado. O acompanhamento associado a um parto seguro, humanizado e adequado minimiza qualquer impacto para a saúde da mulher e do recém-nascido”, afirma.

O Dia Mundial da Prematuridade é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância da prevenção da prematuridade e da assistência neonatal aos bebês prematuros, visto que essa condição pode causar complicações ao desenvolvimento do bebê. Essas complicações podem ser ainda maiores em bebês com menor idade gestacional.

“A idade gestacional, peso do nascimento, assistência pós-natal, complicações durante o internamento e seguimento adequado pós-alta são fatores que vão influenciar nos “desfechos” dos pacientes que sobrevivem à prematuridade. Esse problema ainda aumenta o risco de condições crônicas pulmonares, alterações nos padrões de crescimento e atrasos no desenvolvimento sensorial motor e cognitivo. Por isso, é importante que exista um acompanhamento à gestante mesmo que não haja fatores de risco”, conclui.