O mês de setembro é marcado por uma campanha de grande importância: o Setembro Amarelo, iniciativa mundial de conscientização sobre a prevenção do suicídio e a valorização da vida. No Brasil, a campanha foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, são registrados em média 14 mil casos anuais, o que equivale a cerca de 38 mortes por dia. Esses números reforçam a necessidade de falar sobre o tema, quebrar tabus e ampliar o acesso à informação e ao cuidado.
Por que a cor amarela?
A cor amarela foi escolhida como símbolo da campanha em memória de Mike Emme, jovem americano que, em 1994, aos 17 anos, tirou a própria vida. Ele era conhecido por seu carro esportivo amarelo, e no dia de sua despedida, familiares e amigos distribuíram fitas amarelas com mensagens de apoio, o que inspirou o movimento que hoje percorre o mundo.
O papel da sociedade
O suicídio pode ser prevenido. Um dos passos mais importantes é falar sobre saúde mental sem preconceito, oferecendo apoio e escuta ativa a quem precisa. Pequenos gestos de acolhimento, como ouvir sem julgar e incentivar a busca por ajuda profissional, podem salvar vidas.
Onde buscar ajuda?
Quem enfrenta momentos de sofrimento emocional pode procurar atendimento psicológico, psiquiátrico ou conversar com profissionais capacitados. O CVV – Centro de Valorização da Vida oferece apoio gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br.
Como você pode ajudar?
Pratique a escuta ativa: esteja disponível para ouvir sem julgamentos.
Incentive familiares e amigos a cuidarem da saúde mental.
Divulgue informações de confiança sobre o tema.
Participe das ações do Setembro Amarelo em sua cidade.
O Setembro Amarelo nos lembra que falar é a melhor solução. Promover o diálogo aberto, quebrar o estigma e oferecer apoio são atitudes essenciais para construir uma sociedade mais acolhedora e consciente.